O que você precisa saber para continuar a revisão sistemática – Parte 3

Paulo Rossetti mostra como os critérios de inclusão “colocam” ou “retiram” os diversos tipos de estudos.
  1. Critérios: são importantes no processo de decisão. Eles influenciam a quantidade de estudos selecionados. Então, toda revisão sistemática precisa estabelecer quais são os critérios de inclusão/exclusão.
  2. Tipos de estudos: os tipos variam também, cada um tendo uma “força” ou “robustez”. É necessário saber quais são os tipos de estudos.

Critérios e tipos de estudos possuem relações diretas

Lembrete: por definição, uma revisão sistemática é a tentativa de reunir toda a evidência possível. Óbvio, um grupo será mais “forte” (representativo) do que o outro. Ou seja, um estudo será mais “forte” que o outro. Mas isso não impede que os estudos sejam separados por categorias e apresentados, pois existem situações onde só existem casos clínicos ou série de casos.

Um exemplo fictício: o propósito da revisão é avaliar a perda óssea marginal (problema) em pacientes que receberam implantes de diâmetro estreito (grupo-teste – intervenção) na região estética. Os pesquisadores já definiram o grupo-controle (implantes de diâmetro convencional). No momento de estabelecer os critérios de inclusão e selecionar os estudos:

Nada impede que duas análises separadas sejam feitas, mas o simples “apertar” ou “relaxar” dos critérios de inclusão/exclusão terá um impacto significativo no seu texto.

No próximo post, vou falar sobre as tão temidas (mas essenciais) “escalas de qualidade”.

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