- Critérios: são importantes no processo de decisão. Eles influenciam a quantidade de estudos selecionados. Então, toda revisão sistemática precisa estabelecer quais são os critérios de inclusão/exclusão.
- Tipos de estudos: os tipos variam também, cada um tendo uma “força” ou “robustez”. É necessário saber quais são os tipos de estudos.
Critérios e tipos de estudos possuem relações diretas
Lembrete: por definição, uma revisão sistemática é a tentativa de reunir toda a evidência possível. Óbvio, um grupo será mais “forte” (representativo) do que o outro. Ou seja, um estudo será mais “forte” que o outro. Mas isso não impede que os estudos sejam separados por categorias e apresentados, pois existem situações onde só existem casos clínicos ou série de casos.
Um exemplo fictício: o propósito da revisão é avaliar a perda óssea marginal (problema) em pacientes que receberam implantes de diâmetro estreito (grupo-teste – intervenção) na região estética. Os pesquisadores já definiram o grupo-controle (implantes de diâmetro convencional). No momento de estabelecer os critérios de inclusão e selecionar os estudos:
Nada impede que duas análises separadas sejam feitas, mas o simples “apertar” ou “relaxar” dos critérios de inclusão/exclusão terá um impacto significativo no seu texto.
No próximo post, vou falar sobre as tão temidas (mas essenciais) “escalas de qualidade”.
Paulo Rossetti
Editor científico de Implantodontia da ImplantNews.
Orcid: 0000-0002-0868-6022.