Semana Nacional de Prevenção do Câncer de Boca

Semana Nacional de Prevenção do Câncer de Boca
A Semana Nacional de Prevenção do Câncer de Boca é o momento de trazer atenção a um tema pouco discutido, porém de extrema importância.

Endossada pelo CFO, a Semana Nacional de Prevenção do Câncer de Boca é o momento de trazer atenção a um tema pouco discutido, porém de extrema importância.

Na primeira semana de novembro, desde 2019 se comemora a Semana Nacional de Prevenção do Câncer de Boca, instaurada no município de Franca (SP) e expandida nacionalmente com o apoio do Conselho Federal de Odontologia.

Geralmente afetando os lábios, dentro da boca, a parte posterior da garganta, as amígdalas ou as glândulas salivares, o câncer bucal é uma doença que acomete milhares de brasileiros anualmente. Com um estágio inicial de baixa sintomatologia, o câncer de boca é silencioso e de difícil identificação, por isso a recomendação do CFO é a de consultar semestralmente o cirurgião-dentista para que ele possa avaliar e prevenir o desenvolvimento de sintomas.

O câncer de boca também é conhecido na Medicina como câncer de lábio e cavidade oral, e é um tumor maligno que afeta diretamente estas estruturas. Chamada de leucoplasia, as lesões suspeitas e esbranquiçadas dentro da boca devem ser acompanhadas por um cirurgião-dentista a cada três meses, assim que forem identificadas.

Somente neste ano, no Brasil, a estimativa do Instituto Nacional de Câncer é a de 15.190 novos casos, sendo sua grande maioria em homens: cerca de 11.180 afetados, contra 4.010 mulheres. Nos pacientes em que a doença é diagnosticada precocemente, a chance de cura está acima de 95%, enquanto nos estágios mais avançados, quando os sintomas começam a aparecer com maior frequência e intensidade, as chances caem para 45%.

E onde entra o cirurgião-dentista nessa história?

A principal responsabilidade do cirurgião-dentista está na detecção e acompanhamento da doença. Encarregado diretamente do diagnóstico da boca, a presença de um profissional da Odontologia se faz necessária na identificação das lesões que indicam os sintomas iniciais da doença, assim como no apoio aos médicos ao longo da reabilitação, em que pode se fazer necessária a utilização de próteses ou implantes.

Nos casos em que a doença é devidamente identificada e o paciente é submetido ao tratamento de radioterapia ou quimioterapia, é papel do cirurgião-dentista realizar uma análise da cavidade oral, removendo os focos infecciosos e minimizando os efeitos colaterais do procedimento.

Além das funções ligadas diretamente ao manejo do paciente, também é papel do cirurgião-dentista promover e incentivar os cuidados à saúde bucal. As práticas mais simples já podem minimizar a ocorrência do câncer bucal, como evitar o fumo, o consumo exagerado de bebidas alcoólicas e manter uma alimentação saudável.

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